Processamento Técnico

O processamento técnico é um serviço com ênfase em processamento histológico, colorações especiais e Imuno-Histoquímica. Este serviço é responsável pela conferência, recebimento e realização técnica do exame solicitado, ou seja, não há emissão de laudo pelo médico patologista do Fonte Medicina, ficando este a cargo do médico ou laboratório solicitante.

 

PROCESSAMENTO HISTOLÓGICO

Para que um tecido possa ser examinado microscopicamente, deve sofrer previamente uma série de procedimentos de modo a preservar sua estrutura original ao máximo possível.

As etapas do processamento histológico são:

Identificação: Conferência, registro e preparo do material.

Exame Macroscópico: o médico patologista pesa, mede, anota cor e consistência, identifica, quando possível, as áreas que melhor representam a enfermidade.
Clivagem: aqui se efetua cortes, obtendo-se pequenos pedaços representativos das enfermidades.
Preparo de tecidos: esta etapa consiste em múltiplos e sucessivos banhos em álcool, solvente e parafina.
Inclusão: é a colocação destes tecidos desidratados, desengordurados, clarificados e parafinados em blocos de parafina.
Corte histológico: O micrótomo é um aparelho que faz cortes que variam de 3 a 5 micra nos blocos de parafina que contém as amostras de tecido. Os cortes são colocados em lâminas de vidro.
Desparafinização: as lâminas de vidro vão para uma estufa para desparafinizar os tecidos que estão sobre elas.
Coloração: as lâminas são coradas pelo método – Hematoxilina – Eosina (HE).

 

COLORAÇÕES ESPECIAIS

São técnicas tintoriais empregadas para facilitar o estudo dos tecidos sob microscopia.

A coloração especial é de importância fundamental em histologia, pois em algumas situações é necessário além da coloração de rotina (HE) realizar a coloração especial que objetiva ressaltar alguma característica especial do tecido, para que se possa avaliar melhor.

Listagem das colorações especiais disponíveis:

Ácido Periódico Schiff– Para demonstrar componentes de tecido normal e patológico caracterizados por grupos adjacentes glicólicos ou aminohidroxílicos.

Alcian Blue PH2, 5– Método para demonstrar mucinas ácidas em cortes histológicos. Os cortes são tratados com Alcian Blue e as mucinas ácidas são coradas  formam, com o corante,  o complexo insolúvel “Azul Monastral”.

Fontana Masson– Para demonstração de Pigmentos de Melanina.

Grocott– Para demonstração de fungos em tecidos fixados em formol e incluídos em parafina.

Mucicarmim– Utilizado para demonstração de mucinas, Criptococcus e outras estruturas em cortes histológicos.

Perls- Para demostrar ferro férrico, colágeno e tecido conjuntivo em cortes histológicos.

Picrosírius- Hematoxilina– Coloração especial para demonstração de colágeno.

Reticulina– Método utilizado para a visualização das fibras reticulares argentafins, considerado um dos melhores métodos para a impregnação dessas fibras em cortes de parafina.

Tricrômio de Masson (com azul de anilina)- Método recomendado para tecido conjuntivo. Demonstra gametas, núcleos, neurofibrilas, neuroglia, colágeno, ceratina, fibrilas intracelulares, imagem negativa do complexo de Golgi.

Verhoeff– Utilizado para demonstração de fibras elásticas, colágeno e outras estruturas em cortes histológicos.

Vermelho Congo- Método utilizado para demonstração de amilóide e outras estruturas em cortes histológicos.

Ziehl-Neelsen Fite (para bactérias de acidificação rápida)- Para demostrar microbactérias patogênicas (principalmente bacilo de Koch e bacilo de Hansen) em cortes histológicos, esfregaços de escarro e de cultura.

 

IMUNO-HISTOQUÍMICA

A Imuno-histoquímica consiste em uma reação de antígeno e anticorpo que ocorre no tecido que está sendo analisado, marcando com corante a reação selecionada. Tem diversas aplicações, como o diagnóstico de neoplasias e doenças inflamatórias e infecciosas; também é muito importante para determinação de fatores preditivos e prognósticos no câncer, fornecendo dados mais precisos, onde a análise do resultado definirá qual tratamento é mais adequado para o paciente.

O laboratório Fonte Medicina Diagnóstica conta com modernos equipamentos que realiza, de forma automatizada reações imuno-histoquímicas, proporcionando maior agilidade e precisão na realização das reações, maior segurança na realização dos procedimentos por tratar-se de aparelhos informatizados com código de barras além do preenchimento de especificações preconizadas pela ANVISA.

Disponibilizamos mais de 50 anticorpos com controles de qualidade inovadores.

Veja nossa listagem de anticorpos

MATERIAL


  • Biópsias
  • Material pré -clivado
  • Blocos de parafina
  • Lâminas com preparados citopatológicos (esfregaços, citocentrifugados ou imprints fixados, mesmo já corados).

 

APOIO PARA O ENVIO


MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

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DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS


FORMULÁRIO DE REQUISIÇÃO PARA OS EXAMES

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CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO

Desenvolvemos uma técnica que permite construir blocos de “tissue microarray” (TMA) para utilizarmos o TMA como controles positivos e negativos para imuno-histoquímica, histoquímica, assegurando controle de qualidade da reação inserido em cada lâmina realizada no Fonte Medicina Diagnóstica. Com isto, garantimos a qualidade dos nossos exames individualmente. Este tipo de controle de qualidade interno foi desenvolvido por nossa equipe e é único no Brasil. É a Ciência a serviço da Saúde!

LICENCIAMENTO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA

O Fonte M. D. tem licenciamento da Vigilância Sanitária para realização de exames anatomopatológicos, atendendo todas as exigências e recomendações deste órgão fiscalizador.

HÁ SERVIÇO DE BUSCA DE EXAMES?

Sim. Mediante agendamento o laboratório pode buscar exames. Para maiores informações, entre em contato por telefone.

  • Procedimento técnico por coloração
  • Procedimento técnico por histopatológico
  • Procedimento técnico por anticorpo