Patologia Cirúrgica

A Patologia Cirúrgica é a área da Anatomia Patológica  que realiza análise dos aspectos morfológicos das enfermidades, em amostras de tecido ou órgãos humanos removidos cirurgicamente.

Pode ser realizado através de congelação ou inclusão em parafina. O exame de congelação, melhor designado de exame trans-operatório é aquele, como o próprio nome revela, em que o patologista examina o material retirado do paciente e realiza um primeiro exame de imediato ainda no centro cirúrgico, fornecendo um diagnóstico ou informações importantes ainda com o paciente anestesiado. Desta forma, a depender do resultado, o cirurgião pode modificar a conduta cirúrgica, complementando com uma ampliação da ressecção inicial, realizar cirurgia radical ou se certificar de que o material retirado é suficiente do ponto de visto qualitativo e quantitativo para posterior exame de parafina convencional e imuno-histoquímico.

Na inclusão em parafina o material é retirado do corpo, preservado em solução de formaldeído (formol), e posteriormente então tratado através de processos técnicos que finalizam com sua inclusão em blocos de parafina e posterior corte histológico em lâmina, coloração e contracoloração.

CUIDADOS NA COLETA E FIXAÇÃO

  • Coletar o material e imediatamente imergi-lo em solução tamponada de formalina (formaldeído 10%), em volume de 6-10 vezes o equivalente ao volume do tecido. Idealmente, o material não deve ser mantido por tempo superior a 48h no fixador.
  • Identificar o recipiente que contém o espécime.
  • Encaminhar ao laboratório acompanhado da requisição devidamente preenchida.

Em hipótese alguma o material deverá ser enviado em gaze a fresco ou em soro fisiológico! Deve-se utilizar o volume de fixador cerca de 6-10 vezes maior que o volume da peça a ser fixada. Em caso de peça muito volumosa, deve-se, pelo menos, cobrir toda ela com fixador e enviá-la o mais rápido possível ao Laboratório.

Sempre que for necessário, solicita-se um contato telefônico prévio. O envio do material deve ser o mais rápido possível, indicando a hora da coleta. É importante lembrar que não é aconselhável que o material a fresco permaneça mais de uma hora sem fixação ou tratamento adequado pelo patologista. Quando não for possível enviar o material para o Laboratório neste período, ele deve ser mantido na geladeira (4ºC) até ser enviado, indicando a hora da coleta.

 

APOIO PARA O ENVIO


MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE

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DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS


FORMULÁRIO DE REQUISIÇÃO PARA OS EXAMES

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TERMO CONSENTIMENTO CONGELAÇÃO

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O Fonte Medicina Diagnóstica participa dos controles de qualidade internacionais College of American Pathologists (CAP, Estados Unidos) e United Kingdom Quality Assessment Scheme for immunocitochemistry (UK- NEQAS-ICC, Inglaterra) e do Programa de Incentivo ao Controle de Qualidade- PICQ

O QUE É O EXAME DE CONGELAÇÃO?

Exame intra-operatório rápido, realizado com o paciente ainda na sala de cirurgia. Pode ser realizado no centro cirúrgico ou no laboratório de Anatomia Patológica.

 

O TEMPO MÍNIMO EXIGIDO PARA A GUARDA DE MATERIAL BIOLÓGICO (LÂMINAS, BLOCOS HISTOLÓGICOS) NOS ARQUIVOS DE UM LABORATÓRIO DE PATOLOGIA É DE CINCO ANOS? “CONFORME O EXPOSTO PELO PARECER DA SBP (WWW.SBP.ORG.BR)”

SIM. Para arquivamento de material biológico (blocos, lâminas) cinco anos é o tempo mínimo, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Esse prazo é superior ao previsto para as reparações cíveis no Código Civil Brasileiro – CCB/2002 (três anos). Uma vez que a prescrição só se inicia quando do conhecimento dos fatos, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) recomenda pelo menos a duplicação do prazo estipulado pelo CDC, estendendo para dez anos o tempo mínimo de guarda de material biológico, o que também satisfaz ao CCB/2002.

 

QUANTO TEMPO APÓS A COLETA O MATERIAL PODE AINDA SER ENCAMINHADO?

As amostras devidamente fixadas (biópsias em formol e citológicos em álcool) não são perecíveis. Recomenda-se, entretanto, que não haja uma demora excessiva: o ideal é que a amostra venha para processamento em poucos dias. Alguns estudos posteriores, como a imuno-histoquímica, podem sofrer interferência devido ao longo tempo em fixadores.

 

O QUE É UMA BIÓPSIA?

É a retirada de pequenos fragmentos de um órgão para estudo. Esse material é normalmente colocado em formol e levado ao laboratório de Anatomia Patológica para ser visto por um médico anátomo patologista.

 

QUANDO O MÉDICO INDICA UMA BIÓPSIA?

Quando o diagnóstico final não pode ser feito através do exame clínico, de exames de laboratório de Patologia Clínica ( ex: exames de sangue, fezes e urina…)

 

QUANTO TEMPO UMA AMOSTRA PODE FICAR NO FORMOL?

O ideal é que não ultrapasse 48 horas, mas pode ficar por várias semanas, meses ou anos.

 

A BIÓPSIA DEVE FICAR NA GELADEIRA ENQUANTO NÃO É ENTREGUE NO LABORATÓRIO?

Não, desde que esteja em líquido fixador, deve ficar na temperatura ambiente.

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Procedimento diagnóstico em biópsia simples “imprint” e “cell block”

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Procedimento diagnóstico em fragmentos múltiplos de biópsias de mesmo órgão ou topografia, acondicionados em um mesmo frasco

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Procedimento diagnóstico em peça anatômica ou cirúrgica

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Procedimento diagnóstico em peça cirúrgica ou anatomia complexa

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Procedimento diagnóstico em revisão de lâminas ou cortes histológicos seriados

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Coloração especial por coloração